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Qual o Impacto dos Ultraprocessados na Saúde Mental?

Brunno Falcão

2 min

15 de jun. de 2023

Os alimentos ultraprocessados têm se tornado cada vez mais onipresentes nos sistemas alimentares dos diferentes povos ao redor do mundo. Essa tendência de consumo moderno tem impactos negativos ao metabolismo, associando-se, tanto a distúrbios metabólicos, como as dislipidemias, e às doenças cardiovasculares, quanto aos distúrbios mentais como por exemplo a ansiedade e a depressão. Assim, leia para saber qual o impacto do consumo de ultraprocessados na saúde mental.  Table of Contents Toggle Status da Saúde Mental na Atualidade Qualidade da Dieta vs. Saúde Mental Prática Clínica Referências Bibliográficas Status da Saúde Mental na Atualidade Primeiramente, um relatório elaborado a partir do estudo Global Burden of Disease Study mostra que, apesar do aumento no número de profissionais capacitados para diagnosticar e tratar os distúrbios mentais, desde 1990, o crescimento dessas desordens não reduziu. Nesse sentido, apesar da saúde mental também ser um direito fundamental, inerente ao ser humano, o estilo de vida moderno e suas variáveis facilitam a sua ocorrência.  Associado a isso, o estudo mostra que a ocorrência dos transtornos mentais têm crescido tanto quanto doenças como o câncer, diabetes e os problemas cardiovasculares. Nesse sentido, buscar estratégias de prevenção e de tratamento tem se tornado uma questão emergencial de saúde pública. Além disso, elucidar as mais diversas vias de desenvolvimento para a depressão e a ansiedade, apesar de ser um processo desafiador, é de suma relevância, para aprimorar ainda mais as terapêuticas a fim de reduzir a incidência bem como a prevalência destas.  Qualidade da Dieta vs. Saúde Mental A má qualidade nutricional da dieta é um dos principais fatores de risco que podem predispor depressão e a ansiedade. Isso porque o consumo exacerbado de carnes vermelhas, gorduras saturadas e alguns grãos, está associado principalmente, a comportamentos depressivos e remete a uma associação positiva entre o grau de processamento do alimento e essas doenças. Logo, os alimentos ultraprocessados, além de ser um fator de risco para as doenças cardiovasculares crônicas não transmissíveis, apresenta-se também como um potente fator de risco para a ansiedade e o transtorno depressivo.  Prática Clínica Portanto, fica claro que a maior ingestão de alimentos ultraprocessados impacta negativamente a saúde mental. Logo, dentro do contexto da prática clínica você nutricionista deve desestimular o consumo de tais alimentos, principalmente no que se refere ao tratamento dietoterápico de pacientes ansiosos e aqueles que já possuem o diagnóstico de depressão. Assim, cuidar da alimentação é o passo inicial para melhorar a saúde mental dos pacientes.  Referências Bibliográficas Leia mais sobre o tema:   Zinco, Magnésio e Selênio na Depressão Artigo: Ultra-Processed Food Consumption and Mental Health: A Systematic Review and Meta-Analysis of Observational Studies Lane MM, Gamage E, Travica N, et al. Ultra-Processed Food Consumption and Mental Health: A Systematic Review and Meta-Analysis of Observational Studies. Nutrients. 2022;14(13):2568. Published 2022 Jun 21. doi:10.3390/nu14132568 Classifique esse post #saudemental #alimentosultraprocessados #ultraprocessados #ansiedade #depressão