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Os segredos de um atendimento individualizado de verdade na reprogramação epigenética

Brunno Falcão

2 min

27 de jun. de 2023

O que é atendimento individualizado? Como chegar a necessidade de um paciente da forma mais precisa possível? Fato é que a prática é construída por diversos aspectos, e o aperfeiçoamento é um processo que se desenvolve dessa forma, praticando. Contudo, o profissional encontra a sua disposição ferramentas que podem guiar seu atendimento, e comportamentos que proporcionam uma maior contemplação dos diversos aspectos, como o ouvir. São aspectos essenciais do atendimento individualizados, o cuidado com: rotina e cultura, sinais e sintomas, adesão, perfil bioquímico e genético. Table of Contents Toggle Marcadores Bioquímicos na Reprogramação Epigenética Disfunções Fisiológicas na Reprogramação Epigenética Prática Clínica Estude mais! Marcadores Bioquímicos na Reprogramação Epigenética Para a precisão da prescrição, marcadores bioquímicos são indispensáveis. Marcadores de inflamação como leucócitos, relação neutrófilos/linfócitos, PCR-us, VHS, ferritina, e  marcadores genéticos como IL6, TNalfa, CRP, SOCS3, IL-18, PPARG. Para risco cardiovascular, marcadores como homocisteína, ácido úrico, triglicerídeos, lipoprateína A, relação apoB/apoA1, relação LDL/HDL, relação triglicerídeos/HDL, relação monócitos/HDL, e genes como MTHPR, NOS3, ARG1, ACE, LPA, LDLR e PCSK9. Para a intervenção contenciosa de risco cardiovascular, ainda uma das principais taxas de morbimortalidade no mundo, estratégias nutricionais podem ser propostas como o incentivo à atividade física, dieta do mediterrâneo, uso de alimentos como  chás de hibisco, de casca jabuticaba, de alecrim e de casca de cacau, cacau em pó, farinha de casca de semente de uva, suco de beterraba ou shot de beterraba em pó. Disfunções Fisiológicas na Reprogramação Epigenética No que tange a resistência insulínica, muito comum hoje em dia, atentar para marcadores como insulina, hemoglobina glicada, glicemia em jejum, glicemia pós prandial, HOMA-IR, triglicerídeos, colesterol total, LDL, relação LDL/HDL, relação triglicerídeos/HDL, pressão arterial, e genes como IRS1, TCF7L2, PPARG, IL6, LDLR, PCSK9, APOB, HMGCR, FABP2. Para a disfunção mitocondrial, importa ressaltar marcadores com TGO maior que TGP, motilidade espermática, ácido úrico, lactato, e genes como PPARA, PPARPGC1A, NQO1  e COQ2. Neste contexto, as estratégias são inúmeras e o que cabe ao profissional é determinar a aplicabilidade delas, de modo que parte do trabalho é adequar a estratégia ao paciente ao passo que alguns dos comportamentos dele devam ser cedidos. Sendo que uma das procuras mais difundidas hoje é a pela detoxificação, para ela, importam genes como CYP1A1, CYP1A2, CYP3A4, ALDH, ADH, G5TP1, GSTT1, NAT1, NQO1, SOD1/SOD2/SOD3 e CAT. Outras problemáticas comuns à prática clínica são as questões envolvendo o trato gastrointestinal, desde problemas com a permeabilidade intestinal, síndrome do intestino irritado a SIBO (supercrescimento bacteriano). Nestes casos, estratégias como dieta Low-FODMAPs demonstrou ser eficiente na redução dos níveis de hidrogênio pós sobrecarga de lactulose, são bem vindas. O objetivo é auxiliar na redução da distensão abdominal e melhorar a qualidade de vida. Prática Clínica Mais uma vez, as possibilidades são as mais variadas, a aplicabilidade é que determinará a atuação profissional. A individualização de forma resumida, é estudar e entender todas essas variáveis, e traçar um plano de ação que dobre, molde esse conhecimento de forma que se adeque ao caso prático de forma satisfatória e eficiente. Estude mais! Sugestão de Leitura: “Você é o que você come?”: Ate que ponto a epigenética influencia? Sugestão de Leitura: A epigenética na medicina Ayurveda Assista ao vídeo com a nutricionista Rita Castro na plataforma Science Play: Prescrição Individualizada, ciência e práticas baseadas na epigenética Classifique esse post #lucianobruno #reprogramaçãoepigenética