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Impactos da Deficiência Nutricional na Saúde Mental

Brunno Falcão

2 min

22 de jun. de 2023

A depressão é classificada como um dos distúrbios mentais mais comuns, e sua prevalência tem aumentado recentemente, tornando-se uma ameaça crescente para a saúde pública. É crucial compreender como deficiências em nutrientes como proteínas, vitaminas do complexo B, vitamina D, magnésio, zinco, selênio, ferro, cálcio e ácidos graxos ômega-3 podem afetar significativamente o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, o que pode desencadear comprometimento da saúde mental do indivíduo. No entanto, é importante lembrar que a alimentação não é o único fator que influencia o risco ou o tratamento da depressão. Table of Contents Toggle Impacto das Deficiências Nutricionais na Saúde Mental Nutrição e Saúde Mental na Literatura Prática Clínica Referências Bibliográficas  Impacto das Deficiências Nutricionais na Saúde Mental A deficiência de nutrientes, como proteínas, vitaminas do complexo B, vitamina D, magnésio, zinco, selênio, ferro, cálcio e ácidos graxos ômega-3, pode ter um impacto significativo no funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, o que contribui para o surgimento de sintomas depressivos. Por outro lado, o excesso de certos nutrientes na dieta também pode afetar negativamente a saúde mental (cobre, ferro). Para prevenir deficiências desses nutrientes na dieta, é importante destacar a importância de uma alimentação variada e equilibrada, levando em consideração também os riscos associados à absorção e biodisponibilidade de certos componentes através da presença de outros componentes na dieta. Nutrição e Saúde Mental na Literatura Com base nas evidências científicas disponíveis, uma dieta que apoia a saúde mental deve consistir principalmente de vegetais, frutas, grãos integrais, fontes de proteína vegetal, legumes, nozes, peixes e laticínios com baixo teor de gordura, enquanto limita o consumo de açúcares simples e alimentos altamente processados. Essas fontes alimentares indicadas contêm vitaminas, minerais, triptofano, fibras, antioxidantes e gorduras de boa qualidade, que podem beneficiar a saúde mental ao reduzir o estresse oxidativo, a inflamação e fornecer nutrientes essenciais para o cérebro. É importante ressaltar que a alimentação não é o único fator que influencia o risco de desenvolver ou tratar a depressão. Outros aspectos da saúde, como a prática de atividade física, um sono adequado, o gerenciamento do estresse e o apoio social, também desempenham um papel importante na manutenção da saúde mental. Uma abordagem abrangente para um estilo de vida saudável deve levar em consideração todos esses aspectos, a fim de promover a saúde mental de forma eficaz. A deficiência nutricional pode aumentar o risco de desenvolver depressão, enquanto uma alimentação saudável e equilibrada pode desempenhar um papel crucial na prevenção e tratamento desse transtorno mental. Nutrientes como proteínas, vitaminas, minerais e ácidos graxos ômega-3 são essenciais para o funcionamento adequado do cérebro e do sistema nervoso, e sua ausência pode desencadear sintomas depressivos.  Prática Clínica É fundamental  recomendar alimentos que promovam a saúde mental, como peixes ricos em ômega-3, frutas e vegetais. Esses alimentos são ricos em nutrientes, vitaminas e antioxidantes que podem fornecer benefícios para o cérebro e auxiliar na redução do risco de depressão. Além disso, uma dieta equilibrada que inclua esses alimentos pode ajudar a melhorar o humor, a função cognitiva e promover o bem-estar emocional. Referências Bibliográficas  Sugestão de estudo: Depressão: O que não pode faltar na dieta? Assista o vídeo na Science Play com Victor Sorrentino: O elo estresse- ansiedade-depressão Artigo: Deficiência nutricional e depressão – Zielińska M, Łuszczki E, Dereń K. Dietary Nutrient Deficiencies and Risk of Depression (Review Article 2018–2023). Nutrients. 2023; 15(11):2433. https://doi.org/10.3390/nu15112433 Classifique esse post #deficiêncianutricional #depressão #nutrição #saudemental