O que é?
O álcool, geralmente, usado na produção de é produzido pela fermentação de açúcares contidos em frutas, grãos ou caules como a cana-de-açúcar. Na maioria dos países é considerada uma droga lícita, embora seja uma droga psicoativa do tipo depressora. Possui 7 kcal a cada grama consumido.
Álcool e Fígado
Um dos principais órgãos afetados pelo consumo excessivo é o fígado. O seu efeito primário é a acumulação excessiva de lipídios, até progressiva fibrose e podendo chegar a cirrose, em seu estágio mais avançado. Um dos principais causadores desses efeitos negativos é um metabólito do álcool, o acetaldeído, cujo local de metabolização é o fígado.
Álcool e Metabolismo Lípidico
A ingestão de álcool pode aumentar a absorção de ácidos graxos no intestino, reduzir a sua oxidação, aumentar a lipogênese (síntese de ácidos graxos e triglicerídeos) e reduzir a exportação de VLDL. Todos esses efeitos aumentam o acúmulo de gordura no fígado e podem levar à esteatose hepática alcoólica.
Qual a dose segura de consumo?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe um padrão de consumo de álcool que seja absolutamente seguro e sem danos para a saúde. O que existe é o chamado “consumo moderado”, que leva a baixo risco de desenvolver problemas de saúde relacionados. A National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism orienta as mulheres a limitarem seu consumo a uma dose por dia e, os homens, a até duas doses por dia. É importante lembrar que em situações chamadas “Álcool zero”, como para menores de 18 anos, grávidas, dependentes de álcool e pessoas que vão dirigir veículos, é inaceitável qualquer consumo de etanol.
Referências
Artigo: Jeon S, Carr R. Alcohol effects on hepatic lipid metabolism. J Lipid Res. 2020;61(4):470-479. doi:10.1194/jlr.R119000547
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