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Consumo de tâmara: Efeito no final da gestação e trabalho de parto

A indução do parto e o aumento com prostaglandina e ocitocina estão bem estabelecidos como prática em todo o mundo. São seguros quando usados criteriosamente, mas podem estar associados a morbidades maternas e neonatais. Outras alternativas mais seguras foram estudadas, incluindo o consumo de tâmara durante o final da gestação a fim de induzir o trabalho de parto.

Tâmara e trabalho de parto 

Frutos da tamareira (Phoenix dactylifera L.) contém numerosos macronutrientes, incluindo um alto teor de açúcar. Estudos têm mostrado que as tâmaras possuem propriedades antibacterianas e antifúngicas, assim também como a atividade antimutagênica e antiaterogênica Além disso, vários estudos examinaram a influência do consumo da tâmara durante o final da gravidez sobre os resultados do parto, produzindo resultados benéficos. 

A tâmara é enriquecida em ácidos oleico, linoleico e linolênico. O ácido linoleico é um precursor do araquidonato, que pode ser convertido em icosanóides e, assim, prostaglandinas. Além disso, a serotonina contida na fruta pode contribuir para as contrações musculares. Diante disso, o consumo da tâmara no final da gravidez pode diminuir a necessidade de indução do parto, bem como encurtar a fase latente.

O período de consumo de tâmaras a partir de 36-38 semanas de gestação também é uma escolha intrigante. Sendo assim, é realmente interessante examinar os efeitos do consumo de tâmaras em vários pontos cruciais que geralmente exigem a indução do parto, como em gestações pós-termo (por exemplo, a partir de 40 semanas de gestação), mulheres com ruptura de membranas pré-parto a termo, bem como durante o trabalho. 

Também, deve-se explorar a quantidade exata de tâmaras necessária para exercer um efeito benéfico no processo de trabalho de parto. No entanto, estudos examinaram o consumo de 6-7 frutas de tâmara por dia (cerca de 60-80 gramas). Portanto, deve haver condução de testes futuros em estrita conformidade com as diretrizes aceitas, a fim de relatar dosagens recomendadas. 

Prática clínica 

Embora ainda existam lacunas acerca do consumo de tâmaras no final da gestação, estudos mostram que o seu uso pode ser relevante na indução do parto. O consumo de 6 a 7 tâmaras por dia, a partir das 36-38 semanas, mostrou ser benéfico para diminuir a necessidade de indução do parto. Assim como, reduzir o tempo da fase latente. Sendo assim, pode-se incluir o consumo dentro das necessidades nutricionais. 

Referências bibliográficas 

Sugestão de estudo: Dieta materna e depressão pós-parto 

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Artigo: Tâmara e indução do parto Sagi-Dain L, Sagi S. The effect of late pregnancy date fruit consumption on delivery progress – A meta-analysis. Explore (NY). 2021;17(6):569-573. doi:10.1016/j.explore.2020.05.014

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